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A casa civil do Amir resgatou, em 2012, o uso do parque preexistente para celebrações e festivais nacionais em memória dos mártires da Invasão. A reconversão compreende um amplo programa de edifícios públicos, entre os quais dois museus, estacionamento subterrâneo, visitors’ center, lago e aviário. O processo de redesenho assume o valor estratégico do projecto não nalizado da cidade – the Kuwait Green Belt planeado em 1951. A proposta hoje construída partilha com os Rampart Gardens de Peter e Alison Smithson, de 1969, a ambição de uma cidade que ‘após 1951 precisa de um
lugar histórico; um sistema de passarelas elevadas que oferecem ‘um lugar para ir’ no Kuwait (...) estes seriam lugares para visitar (...) não se limitando a uma localização precisa e de alcance limitado.
‘O volume de terra, transporte e armazenagem constroem o lago e
o estacionamento subterrâneo (requisitos do programa). A aprovação do conselho municipal apresentou o argumento de que nenhum edifício se poderia elevar do solo.
O museu do habitat, Mathaf AlMawten, constrói-se numa longa duna de areia que se aproxima dos caminhos do jardim e cobre o espaço expositivo. No extremo oposto, o museu dos mártires com uma cobertura livre sobre pilotis, ‘uma planta elaborada através da regularidade dos troncos numa oresta de palmeiras’, contém as diferentes dimensões programáticas do edifício dividido em pavilhões. Os pilotis confundem-se com um palmeiral que termina na antiga porta da cidade.