12-14,
Casa de Balazar
Transformação de construção existente, armazém agrícola em bom estado de conservação, de forma a garantir a adaptação ao novo programa de alojamento turístico.
A construção, com 80 m2 acrescidos de 40 m2 de área coberta, resumia-se a paredes e cobertura com estrutura de madeira e telha.
A intervenção procura preservar as características do conjunto dotando-o das condições necessárias para ser habitado.
O programa é organizado em dois pisos sendo o inferior a área social da habitação, composto por duas áreas de sala com características diferenciadas e um espaço de cozinha/zona de comer. O superior é dividido em dois volumes independentes, correspondentes aos quartos e sanitários.
O piso inferior, apesar de se desenvolver em open space, cria áreas distintas através da modelação dos pavimentos a diferentes cotas, do carácter das aberturas introduzidas e da presença dos volumes superiores que dão origem a zonas mais íntimas.
Os volumes superiores, totalmente independentes, exploram o imaginário das construções agrícolas locais, uma espécie de recriação de sequeiros em ripado aberto de madeira, que introduz alguma ambiguidade na relação entre os vários espaços da habitação, em simultâneo íntimo e exposto.
O acabamento das áreas inferiores é em betonilha queimada e das superiores em madeira de pinho; as aberturas são marcadas com molduras de betão intencionalmente rude e uma lareira em betão pontua o espaço central.
Trata-se de uma intervenção de subtracção e soma.
A construção, com 80 m2 acrescidos de 40 m2 de área coberta, resumia-se a paredes e cobertura com estrutura de madeira e telha.
A intervenção procura preservar as características do conjunto dotando-o das condições necessárias para ser habitado.
O programa é organizado em dois pisos sendo o inferior a área social da habitação, composto por duas áreas de sala com características diferenciadas e um espaço de cozinha/zona de comer. O superior é dividido em dois volumes independentes, correspondentes aos quartos e sanitários.
O piso inferior, apesar de se desenvolver em open space, cria áreas distintas através da modelação dos pavimentos a diferentes cotas, do carácter das aberturas introduzidas e da presença dos volumes superiores que dão origem a zonas mais íntimas.
Os volumes superiores, totalmente independentes, exploram o imaginário das construções agrícolas locais, uma espécie de recriação de sequeiros em ripado aberto de madeira, que introduz alguma ambiguidade na relação entre os vários espaços da habitação, em simultâneo íntimo e exposto.
O acabamento das áreas inferiores é em betonilha queimada e das superiores em madeira de pinho; as aberturas são marcadas com molduras de betão intencionalmente rude e uma lareira em betão pontua o espaço central.
Trata-se de uma intervenção de subtracção e soma.
Autor(es)
Nuno Merino Rocha
Encomenda
Privada – adjudicação directa
Nuno Merino Rocha
Encomenda
Privada – adjudicação directa