12-14,
Casa Kitma
Ktima, em grego, significa quinta ou parcela de terreno fértil. O lugar do projecto é um terreno com pendentes acentuadas, maioritariamente verde e com três árvores que são uma excepção no contexto da ilha de Antíparos.
Ordem e caos podem ser encontrados na civilização grega ao longo dos tempos, incluindo nos nossos dias – estes temas estiveram na génese do conceito desta casa.
Esta construção tem uma dupla leitura no território. Vista de cima, a partir do acesso principal, é uma linha branca, espessa, de natureza abstracta que se adapta à topogra a e aos requisitos dos espaços interiores. Por outro lado, vista do mar, descobrimos a fachada com composição gurativa, contínua mas aparentemente fragmentada, que nos remete para uma cidadela ancestral.
Nos regulamentos gregos para construção na ilha, os volumes não podem exceder os dez metros de comprimento – esta foi a regra que ditou o ritmo da composição, sempre relacionada com o interior. Nas relações com o exterior procurámos que todos os espaços tivessem distintos enquadramentos da paisagem e que, sobretudo, variassem na quantidade e intensidade de luz.
Camilo Rebelo com Susana Martins
Colaborador(es)
Cristina Chicau, Maria Sofia Santos, Miguel Marques e Patrício Guedes
Especialidades
Dionysis Zacharias (arquitecto local)
Estruturas
Christos Kaklamanis
Paisagismo
Thomas Doxiadis
Electricidade e Mecânica
George Cavoulacos
Privada – adjudicação directa
Ano de conclusão
2013
Área geográfica
Ilha de Antíparos, Grécia