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 Sobre um terreno agrícola estruturado por poios (muros de basalto que construíam um território em socalcos) é desenhado um loteamento.
O muro mais expressivo e bem colocado, deste lote, desmorona-se e é atrás deste que a casa se constrói. É reconstruído o muro que se transforma em fachada principal da casa. Ao construir‑se o muro, reforma-se a plataforma, agora cobertura ajardinada. Onde cultivavam bananas, agora é um jardim com fícus. A casa está encaixada numa vasta estrutura agrícola inoperante que rejeita em parte a lógica do loteamento, mas garante uma relação directa e privilegiada com a topografia, a luz e o mar.