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A Caldeira Velha, na ilha de São Miguel, encontra-se classificada, desde 2004, como Monumento Natural Regional, com os seguintes objetivos: ‘(...) o estudo científico e a divulgação, numa perspetiva de educação ambiental; a valorização e preservação do espaço com a criação de infraestruturas que facilitem a sua exploração de uma forma ordenada e responsável; o condicionamento das atividades realizadas na área protegida e respetiva envolvente.’
Tendo por base estas condicionantes e objectivos, o resultado é um edifício envolto num ambiente natural, como um ‘diamante’ adaptado à vegetação.
Os materiais – aço corten, madeira e pedra – procuram uma inserção na paisagem, num misto de intervenção natural e humanizada, enquanto a linguagem arquitectónica convida o visitante ao conhecimento.
O edifício pretende ser um percurso e sucessão de espaços: entrada, informação, exposição, cafetaria/gift shop e pequeno auditório, num modelo de open space, cujo mobiliário faz a distinção espacial.
Conceptualmente é um espaço de variados contrastes: entre o claro e o escuro (com recurso a lanternins para entrada de luz) e elementos construídos e naturais (a pedra, madeira e aço corten, por um lado, e as grandes aberturas que apontam para a paisagem, transpondo-a para o interior do edifício). Estruturalmente optou-se por uma composição mista: uma malha metálica de perfis heb 180, assente sobre pilares de betão e uma estrutura de laje e muros de contenção em betão.