03-05,
Envolvente do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça
O projecto procura promover e incentivar uma relação de complementaridade e harmonia entre a Cidade e o Mosteiro.
Compreender a actual configuração da Cidade de Alcobaça e do seu Rossio, significa perceber a génese da Abadia Cisterciense, como a sua formação se relaciona com o território, como se desenvolve, interage e se modifica ao longo dos séculos.
A água, com todo o seu valor simbólico, foi cúmplice dos monges. Conduzir a água até à Abadia, com funções de abastecimento e drenagem, exigia a criação de levadas e ramais que captassem e distribuíssem a água. Em Alcobaça, o Mosteiro implanta-se no fundo de dois vales, antes da confluência de dois rios. O Alcôa a uma cota mais alta permite a captação e o Baça a uma cota mais baixa assegura o despejo.
Celebrar a água, pressentir a presença dos rios é terminante.
Repor a inclinação da praça, assim como as caleiras de drenagem à superfície, acentua e torna perceptível o escoamento da água que procura o rio. Uma caleira de água corrente revela o alinhamento entre a Igreja e o Castelo e a presença do Rio Baça coberto pela Rua Eng. Duarte Pacheco.
Valoriza-se o chafariz da Praça D. Afonso Henriques, restaurando-o e recolocando-o à cota original.
A Nascente, retoma-se o percurso da antiga ponte sobre o Rio Alcôa, reforçando a sua presença,
Rebaixa-se a Rua D. Pedro V, indo ao encontro das cotas primitivas, libertando-se o cunhal e os vãos do Mosteiro.
O saibro contorna a Abadia e evoca o antigo terreiro.
Compreender a actual configuração da Cidade de Alcobaça e do seu Rossio, significa perceber a génese da Abadia Cisterciense, como a sua formação se relaciona com o território, como se desenvolve, interage e se modifica ao longo dos séculos.
A água, com todo o seu valor simbólico, foi cúmplice dos monges. Conduzir a água até à Abadia, com funções de abastecimento e drenagem, exigia a criação de levadas e ramais que captassem e distribuíssem a água. Em Alcobaça, o Mosteiro implanta-se no fundo de dois vales, antes da confluência de dois rios. O Alcôa a uma cota mais alta permite a captação e o Baça a uma cota mais baixa assegura o despejo.
Celebrar a água, pressentir a presença dos rios é terminante.
Repor a inclinação da praça, assim como as caleiras de drenagem à superfície, acentua e torna perceptível o escoamento da água que procura o rio. Uma caleira de água corrente revela o alinhamento entre a Igreja e o Castelo e a presença do Rio Baça coberto pela Rua Eng. Duarte Pacheco.
Valoriza-se o chafariz da Praça D. Afonso Henriques, restaurando-o e recolocando-o à cota original.
A Nascente, retoma-se o percurso da antiga ponte sobre o Rio Alcôa, reforçando a sua presença,
Rebaixa-se a Rua D. Pedro V, indo ao encontro das cotas primitivas, libertando-se o cunhal e os vãos do Mosteiro.
O saibro contorna a Abadia e evoca o antigo terreiro.
Autor(es)
Gonçalo Sousa Byrne e João Pedro Falcão de Campos
Colaborador(es)
Alonso Frolich, Hélder Coelho, Luís Ucha, Nuno Micael, Patrícia Novo, Raquel Capelo, Ricardo Vaz, Rui Vinagre
Especialidades
A2P - João Appleton, Grade Ribeiro,
JOULE
Grafermonte
José Galvão Teles
Paisagismo
Marta Byrne
Encomenda
Câmara Municipal de Alcobaça
Ano de conclusão
2005
Área geográfica
Alcobaça
Gonçalo Sousa Byrne e João Pedro Falcão de Campos
Colaborador(es)
Alonso Frolich, Hélder Coelho, Luís Ucha, Nuno Micael, Patrícia Novo, Raquel Capelo, Ricardo Vaz, Rui Vinagre
Especialidades
A2P - João Appleton, Grade Ribeiro,
JOULE
Grafermonte
José Galvão Teles
Paisagismo
Marta Byrne
Encomenda
Câmara Municipal de Alcobaça
Ano de conclusão
2005
Área geográfica
Alcobaça