03-05,

Ermida Rainha Santa Isabel

O projecto insere-se na operação de reconstrução após o sismo que em Julho de 1998 sucumbiu as ilhas do Pico e Faial, incluindo o colapso da antiga Ermida da Almagreira – um imóvel dos anos 70 implantado no meio desta comunidade, sem grande qualidade conceptual ou construtiva e que, talvez por isso, nunca estabeleceu um vinculo afectivo com os habitantes.
 
Como pré-existência urbana, o lugar da Almagreira desenha-se num único arruamento, integrando perpendicularmente habitações de planta linear viradas a nascente. Neste contexto, a regra urbana estava já ditada. E o lugar de panorama promulgou o resto: um templo francamente aberto para o mar, para a montanha do Pico e, claro, para a própria comunidade. A nave (7x7x21m) é de planta em cruz latina assimétrica: no braço maior, uma pequena Sacristia contígua ao Altar e, no menor, uma janela em betão aparente que rompe a fachada. Sobre o Altar, o axismundi marcado por um lanternim em betão.
 
Apesar do aspecto racionalista desta obra, foi intenção explorar o lado da intuição ou até mesmo o lado transcendental, patentes também no retábulo em madeira de Artur Amaro e nas metáforas inscritas no Sacrário em bronze de Pedro Cabrita Reis.
  • Imagem 1 - Ermida Rainha Santa Isabel
  • Imagem 3 - Ermida Rainha Santa Isabel

Imagem 1 - Ermida Rainha Santa Isabel 

 

Imagem 3 - Ermida Rainha Santa Isabel 

 

  • Planta - Ermida Rainha Santa Isabel

Planta - Ermida Rainha Santa Isabel 

 

Autor(es)
Rui Jorge Pinto e Ana Teresa Robalo

Colaborador(es)
Maria João Davim

Especialidades

Espaços Exteriores
Luís Cabral

Estruturas

Pedro Leal

Redes de Águas e Esgotos

Magda Leal

Instalações Eléctricas e Segurança

João Paulino

Comportamento Térmico e Acústico

Traço de Obra, Lda

Encomenda
Diocese de Angra do Heroísmo, Paróqui a de S. Bartolomeu

Ano de conclusão
2005

Área geográfica
Almagreira, Lajes do Pico, Pico, Açores