Habitar PortugalHP

O facto da fracção adquirida pelo nossos clientes Mathieu e Lucy, um casal franco/britânico que escolheu o nosso país para viver com os seus dois filhos, possuir o usufruto exclusivo dos terraços adjacentes e cobertura levou-nos a pensar na possibilidade de criar um espaço de vivência e contemplação na cobertura, beneficiando das vistas deslumbrantes, tanto para sul – Castelo, Baixa Pombalina e rio – como para norte – Parque Eduardo VII.

Seguindo o conceito desenvolvido no continente asiático, principalmente no Japão, com exemplos notáveis de arquitectura, onde a cobertura é encarada como uma nova fronteira a explorar arquitectonicamente e como uma oportunidade para a ampliação do espaço habitado, através de estruturas leves e autónomas. Surgiu assim uma construção híbrida e totalmente autónoma do léxico arquitectónico existente, tendo como referência o conceito de tree house.

A madeira surge como o material que melhor se adapta às intenções do projecto, tanto pelas suas características técnicas e peso, como pelas características que queríamos evidenciar de uma construção reversível e ecológica.

A construção implanta-se no terraço da cobertura de maneira autónoma procurando o seu próprio espaço, privilegiando a relação norte/sul, à medida que estabelece níveis de hierarquia espacial.