Habitar PortugalHP

A proposta apresenta-se como uma ideia de passagem, de transição para outra realidade. Um salto de fé, que nos transformará... e ao lugar que habitamos, agora vivenciado de um novo modo, mais completo, abrangendo todos os sentidos do nosso corpo, numa experiência que se pretende total. Esta transição inicia-se ao entrar na estrutura, na grande rampa que irá vencer o desnível entre as escadarias exteriores e a fonte mais interior. Esta rampa irá revelar-nos, gradualmente, toda a lógica da intervenção, integrada em pleno no jogo de água e luz que caracteriza este espaço público. O percurso, em “Y”, envolvendo a estátua central da Fonte – figuração de Lisboa – é definido por três corredores que se culminam no ponto mais interior da Fonte. Para aqui chegar, deveremos atravessar a parede de água que irá caracterizar a vivência particular deste espaço... interior, ltrada, ruidosa, onde o som e o toque da água ganham um novo sentido. Um pequeno banco permite a permanência no local. Em alternativa, ou de seguida, poderemos percorrer o terceiro corredor do “Y” que define a totalidade da intervenção. Este corredor, mantendo-se sempre a uma cota mais alta, irá conduzir-nos a um ponto de observação – como se um miradouro fosse – de toda a Alameda.
A vista de uma cota superior convida à interação com as pessoas abaixo, mas também à visualização da totalidade da intervenção, e da sua relação com a Fonte Luminosa.