12-14,
Ponte Pedonal e Ciclável sobre a 2.ª Circular
NO HAY CAMIÑOS, HAY QUE CAMIÑAR SOÑANDO1
Em 1987, Bruce Chatwin relata em The Songlines2 a sua expedição à Austrália, centrada nas canções aborígenes, extraordinário atlas de mapas transmitidos pelo canto de geração em geração.
Aí Chatwin reflecte sobre a natureza do desassossego humano e alimenta, num apanhado de ideias, citações e encontros, a hipótese
de a selecção natural nos ter moldado ‘da estrutura das nossas células cerebrais à estrutura do nosso dedo grande do pé para uma carreira de viagens’3.
Este primordial desassossego humano coincide com a história da Humanidade, plena de explorações e migrações, linhas de canto que marcam todo o planeta com mapas de rotas terrestres, fluviais, marítimas e aéreas, que se entrecruzam e sobrepõem em momentos formidáveis, as cidades.
Esta ponte pertence a mapas futuros, inevitavelmente optimistas.
Aqui, no local do projecto desta ponte, azinhagas e alamedas das quintas de Benfica, da Luz e de Telheiras, são uma oportunidade para construir um destes novos mapas. Uma nova rede de caminhos, em parte memória das antigas azinhagas, literalmente descolando do solo passa sobre a grande artéria rodoviária que é a 2.ª Circular, num canto sobreposto de linhas de diferentes escalas e modos.
Em 1987, Bruce Chatwin relata em The Songlines2 a sua expedição à Austrália, centrada nas canções aborígenes, extraordinário atlas de mapas transmitidos pelo canto de geração em geração.
Aí Chatwin reflecte sobre a natureza do desassossego humano e alimenta, num apanhado de ideias, citações e encontros, a hipótese
de a selecção natural nos ter moldado ‘da estrutura das nossas células cerebrais à estrutura do nosso dedo grande do pé para uma carreira de viagens’3.
Este primordial desassossego humano coincide com a história da Humanidade, plena de explorações e migrações, linhas de canto que marcam todo o planeta com mapas de rotas terrestres, fluviais, marítimas e aéreas, que se entrecruzam e sobrepõem em momentos formidáveis, as cidades.
Esta ponte pertence a mapas futuros, inevitavelmente optimistas.
Aqui, no local do projecto desta ponte, azinhagas e alamedas das quintas de Benfica, da Luz e de Telheiras, são uma oportunidade para construir um destes novos mapas. Uma nova rede de caminhos, em parte memória das antigas azinhagas, literalmente descolando do solo passa sobre a grande artéria rodoviária que é a 2.ª Circular, num canto sobreposto de linhas de diferentes escalas e modos.
Autor(es)
Telmo Cruz e Maximina Almeida
Colaborador(es)
Ricardo Paulino, António Barquinha, André Novo, Rita Centeio (concurso), António Barquinha, Pedro Miguel
Santos, Maria Pommrenke, Rodrigo Lino Gaspar, Nuno Segura e Débora Nogueira (projecto/design)
Especialidades
Estruturas
António Adão da Fonseca e António Pimentel
Adão da Fonseca – ADF Consultores
Paisagismo
João Ceregeiro – Ceregeiro, Atelier de Arquitectura Paisagista
Instalações Eléctricas
José Cardoso – Prom&e
Hidráulica
Marta Azevedo
– Campo d’Água
Encomenda
Pública – Concurso
Telmo Cruz e Maximina Almeida
Colaborador(es)
Ricardo Paulino, António Barquinha, André Novo, Rita Centeio (concurso), António Barquinha, Pedro Miguel
Santos, Maria Pommrenke, Rodrigo Lino Gaspar, Nuno Segura e Débora Nogueira (projecto/design)
Especialidades
Estruturas
António Adão da Fonseca e António Pimentel
Adão da Fonseca – ADF Consultores
Paisagismo
João Ceregeiro – Ceregeiro, Atelier de Arquitectura Paisagista
Instalações Eléctricas
José Cardoso – Prom&e
Hidráulica
Marta Azevedo
– Campo d’Água
Encomenda
Pública – Concurso