12-17,
REQUALIFICAÇÃO URBANÍSTICA DA BAÍA DE SÃO LOURENÇO
Trata-se de uma área muito sensível, quer no que se refere aos seus aspectos naturais, quer pelo vasto património edificado e cultural bem patente na imagem humanizada da encosta. A intervenção projetada permitiu qualificar o percurso compreendido entre a zona de chegada a São Lourenço e o porto de recreio existente localizado na vertente oposta da baía, de forma a compatibilizar, da melhor forma, as intervenções de proteção da costa com o arranjo urbanístico desta frente, na perspetiva de criar uma imagem compacta, corrigindo erros existentes. A construção de um percurso pedonal a uma cota inferior à do arruamento permitiu ocultar o impacto criado pela execução dos muros de contenção e simultaneamente salvaguardar espaços verdes situados entre o arruamento viário existente e o passeio pedonal,
na perspetiva de garantir qualidade ambiental integrada à intervenção proposta. Deste modo resolveu-se ainda o conflito que nos parecia existir entre a circulação automóvel e pedestre, considerando que o perfil de rua existente não comportava espaço para passeios não existindo qualquer delimitação do espaço de circulação automóvel relativamente aos peões. Para além da intervenção geral proposta, propusemos algumas intervenções pontuais sobre os espaços de maior utilização existentes na Baía de São Lourenço e a resolução de algumas questões de fundo como a criação de estacionamento e novas áreas de lazer. A utilização de materiais e aspectos construtivos que nos permitiram materializar uma estrutura o mais adaptada possível às condições naturais do espaço natural onde se insere, quer pelos seus aspectos cromáticos, textura ou mesmo pela capacidade que os materiais escolhidos têm de envelhecer com dignidade, permitiram-nos criar volumetrias mais orgânicas ou moldadas às condições do terreno, garantindo dissimular os edifícios na intervenção geral e consequentemente na paisagem.
na perspetiva de garantir qualidade ambiental integrada à intervenção proposta. Deste modo resolveu-se ainda o conflito que nos parecia existir entre a circulação automóvel e pedestre, considerando que o perfil de rua existente não comportava espaço para passeios não existindo qualquer delimitação do espaço de circulação automóvel relativamente aos peões. Para além da intervenção geral proposta, propusemos algumas intervenções pontuais sobre os espaços de maior utilização existentes na Baía de São Lourenço e a resolução de algumas questões de fundo como a criação de estacionamento e novas áreas de lazer. A utilização de materiais e aspectos construtivos que nos permitiram materializar uma estrutura o mais adaptada possível às condições naturais do espaço natural onde se insere, quer pelos seus aspectos cromáticos, textura ou mesmo pela capacidade que os materiais escolhidos têm de envelhecer com dignidade, permitiram-nos criar volumetrias mais orgânicas ou moldadas às condições do terreno, garantindo dissimular os edifícios na intervenção geral e consequentemente na paisagem.
Autores
M-Arquitectos
Colaboradores
Diana Policarpo, Pedro Furtado
Especialidades
Norma-Açores, Sociedade de Estudos e Apoio ao Desenvolvimento Regional
Promotor da obra
Governo Regional dos Açores
Tipo de encomenda
Adjudicação direta
Data
2009-2012
Local
Santa Maria
M-Arquitectos
Colaboradores
Diana Policarpo, Pedro Furtado
Especialidades
Norma-Açores, Sociedade de Estudos e Apoio ao Desenvolvimento Regional
Promotor da obra
Governo Regional dos Açores
Tipo de encomenda
Adjudicação direta
Data
2009-2012
Local
Santa Maria