Tomar

Está a arquitectura sob resgate?


Horário
Quarta a Domingo
15h00–19h00 

Entrada Livre

Data
20.07 – 11.09.2016

Local
Moagem A Portuguesa
Complexo Cultural da Levada de Tomar


R. João Carlos Everard, Tomar
 
Está a arquitectura sob resgate? Tomar
A exposição que aqui se apresenta é já a quarta de
 um conjunto de mostras que percorrerá o país, procurando nas suas diversas manifestações compreender, discutir e reportar o estado e a condição da arquitectura portuguesa que hoje vivemos considerando o acervo que Habitar Portugal
 já constitui. Cada exposição constitui uma oportunidade
 para trabalharmos com um reduzido número de obras, escolhidas pela proximidade geográfica ao local da exposição, permitindo aprofundá-las
 e através delas alimentar 
este trabalho em aberto.

Em Tomar, no espaço da Moagem A Portuguesa, Complexo Cultural da Levada, obra recentemente reabilitada por Cândido Chuva Gomes, e procurando entender o contexto em que cada mostra hp 12-14 
se faz, o destaque é dado às obras: Casa sobre Armazém, em Torres Novas, de Miguel Marcelino; Complexo Habitacional de Penela, de João Álvaro Rocha; Edifícios Centrais do Parque Tecnológico de Óbidos, de Jorge Mealha; Centro de Visitantes do Castelo de Pombal, de Luis Miguel Correia, Nelson Mota, Susana Constantino – COMOCO; Estação de Canoagem de Alvega, em Abrantes, de Tiago Mota Saraiva, Andreia Salavessa – Ateliermob; RENOVA Loja & Teatro, Almonda, em Torres Novas, de Paulo Henrique Durão – Phyd Arquitectura.

Nos projectos em destaque nesta exposição encontramos programas e encomendas distintas, do privado ao público. Num tempo em que a escassez de encomenda pública é notório interessa também discutir as apostas que foram feitas pelos Municípios assim como por privados, matérias que o programa paralelo permitirá também abordar.

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Programação Paralela

Debate #1

Arquitectura e Inclusão Social: a todas as portas

Local
Moinho da Ordem
Complexo Cultural da Levada de Tomar


R. João Carlos Everard, Tomar

 

Data
20.07 - 19h

 

Arquitectura e inclusão social: a todas as portas

Os acontecimentos que têm assombrado a Europa pela confrontação a que a obrigam com a sua lógica e os seus valores chegam a Portugal.
A violência das imagens que vemos de refugiados a chegar a uma Europa que se definiu a si mesma como um espaço natural de acolhimento e de inclusão faz-nos reflectir sobre o nosso papel como cidadãos e sobre a acção específica dos arquitectos.
Da arquitectura e do seu papel como corpo capaz de integrar em si, na sua disciplina, questões e temas que implicam todos. Inclusão parece-nos ser um tema positivo, ou seja, um tema que surge naturalmente e que decorre da prossecução natural da vida em comunidade. Na realidade, inclusão surge como um tema reactivo, como uma resposta a manifestações de exclusão.

Este será um primeiro tema para o debate, preocupamo-nos com a necessidade de incluir porque nos confrontamos com a exclusão.

O Conjunto Habitacional de Penela, obra que aqui se apresenta pela circunstância de pertencer a uma proximidade geográfica com Tomar, traz-nos a escala e a amplitude destas questões que nos parecem próximas na nossa coexistência mediática com o mundo em que vivemos, neste caso o problema específico dos refugiados sírios, mas traz-nos de volta aos nossos problemas quotidianos como o é a integração das comunidades ciganas no espaço alargado de que todos fazemos parte mesmo que não participem do mediatismo da informação com que nos confrontamos diariamente.
Acontece reconhecermos um problema que existe à frente dos nossos olhos quando o localizamos pela mira dos media. Muitas vezes viver e fazer reconhecer um problema passa por mantê-lo vivo, à luz, longe da obscuridade, do esquecimento.

Boa parte da arquitectura do século XX emerge como resposta às condições de vida de um mundo em processo de industrialização e muitas das respostas então estabelecidas são ainda presentes. As décadas de 1960 e 70 construíram espaços de confluência entre a arquitectura e a sociologia que permanecem actuais e formaram muita da consciência social que tem hoje espaços activos nas discussões que se estabelecem sobre o papel social que a arquitectura tem ou pode vir a ter na vida que todos compartilhamos. A arquitectura manifesta, pelos programas que lhe dão origem e pelas respostas que propõe, um espaço de reflexão sobre a sua participação nos processos de construção das formas e dos espaços em que vivemos.
O segundo tema de discussão que propomos é precisamente sobre esse papel. No espaço de tempo que corresponde a esta edição do Habitar Portugal, 2012-2014, que coincidiu com a intervenção da troika em Portugal, qual é o estado desse espaço de reflexão? Como se manifestou na arquitectura que por aqui se pratica? Que formas, processos, intenções traz a arquitectura para um espaço mais alargado de discussão?

E a arquitectura, ela própria, como fica?


Oradores
Tiago Mota Saraiva (arquitecto, ateliermob)
José António Pinto / Chalana (assistente social, Bairro do Lagarteiro do Porto)
Manuela Mendes (socióloga, CIES / FAUTL)
João Boto Caeiro (arquitecto, rootstudio (MEX))


Moderação
Comissariado
HP12–14

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Visita Guiada

por Pedro Dias Costa, Ricardo Cabrita, Sara Morgado

Local
Moagem A Portuguesa, Complexo Cultural da Levada de Tomar
Data
24.07.2016

Horário
Domingo 18h00 
 
Os comissários convidaram os arquitectos Pedro Dias Costa, Ricardo Cabrita, Sara Morgado para fazer uma das visitas guiadas à exposição Habitar Portugal em Tomar.

A visita guiada é aberta ao público, entrada livre.

 

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Visita Guiada

pelos Comissários

Local
Moagem A Portuguesa, Complexo Cultural da Levada de Tomar
Data
07.09.2016

Horário

Quinta, 18h00
 
Os comissários vão acompanhar uma visita à exposição Habitar Portugal em Tomar.

Os interessados deverão enviar inscrição, com indicação do número de participantes, para habitarportugal@ordemdosarquitectos.pt.
A visita guiada é aberta ao público, entrada livre.

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Apresentações // Conferências

Obras Sul I

Local
Espaço Multiusos
Complexo Cultural da Levada de Tomar

R. João Carlos Everard, Tomar

Data
9 Set 2016
17h00
 
Em Tomar, no espaço da Moagem A Portuguesa, Complexo Cultural da Levada, obra recentemente reabilitada por Cândido Chuva Gomes, e procurando entender o contexto em que cada mostra hp 12-14 
se faz, o destaque é dado às obras: Casa sobre Armazém, em Torres Novas, de Miguel Marcelino; Complexo Habitacional de Penela, de João Álvaro Rocha; Edifícios Centrais do Parque Tecnológico de Óbidos, de Jorge Mealha; Centro de Visitantes do Castelo de Pombal, de Luis Miguel Correia, Nelson Mota, Susana Constantino – COMOCO; Estação de Canoagem de Alvega, em Abrantes, de Tiago Mota Saraiva, Andreia Salavessa – Ateliermob; RENOVA Loja & Teatro, Almonda, em Torres Novas, de Paulo Henrique Durão – Phyd Arquitectura.

Nos projectos em destaque nesta exposição encontramos programas e encomendas distintas, do privado ao público. Num tempo em que a escassez de encomenda pública é notório interessa também discutir as apostas que foram feitas pelos Municípios assim como por privados, matérias que o programa paralelo permitirá também abordar.


Oradores 
Miguel Marcelino > Casa sobre Armazém, Torres Vedras
Luís Miguel Correia (COMOCO) > Centro De Visitantes Do Castelo De Pombal
Conceição Melo e Alberto Vieira (João Álvaro Rocha arquitectos) > Complexo Habitacional de Penela
Jorge Mealha > Edifícios Centrais do Parque Tecnológico de Óbidos
Tiago Mota Saraiva (Ateliermob) > Estação de Canoagem de Alvega, Abrantes
Paulo Henrique Durão (Phyd Arquitectura) > Renova Loja & Teatro Almonda, Torres Novas


Moderação
Comissariado
HP12–14

Os interessados deverão enviar inscrição, com indicação do número de participantes, para habitarportugal@ordemdosarquitectos.pt
A visita guiada é aberta ao público, entrada livre.

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