12-17,
GLASSBERG
O desenvolvimento do pórtico para o Fusion Festival na Figueira da Foz parte de uma transformação do conceito tradicional do mesmo, elemento de atravessamento que marca o limbo entre interior-exterior. A peça proposta assenta a sua figuração em duas torres que se namoram a uma distância relativa e cujas proporções afundam o visitante num percurso de cerca de 10m antes de se encontrar dentro do recinto. Como dois icebergues à deriva que se destacaram de um bloco único, revela-se a imponência
da peça que serve de marco e objeto atrativo do momento que antecede o apogeu do festival. A materialidade da peça é algo extremamente importante na sua relação com o espaço urbano que a rodeia. Os reflexos multiplicados traduzem uma peça “pixelizada” onde o pixel é a garrafa e o reflexo a distorção da envolvente. No momento de atravessamento esta reproduz milhares de pequenos movimentos gerados por cada pessoa e dissolve-se no céu através das formas pontiagudas de cada garrafa
e diversos padrões de formas orgânicas que parecem cruzar-se à medida que os níveis se elevam. A repetição da forma com o apontamento horizontal demarcado pelo cartão favo de abelha enfatiza também as colunatas e frisos que marcavam os grandes monumentos clássicos e nos quais era de extrema relevância o pórtico de acesso. O Glassberg – montanha de vidro – é também uma experiência sensorial para o observador, uma antítese gerada entre a massividade de cada parede representada pelo seu volume e peso, contrastada pela subtileza e fragilidade aparente da garrafa de vidro que a sustenta. Pela sua presença no espaço público até ao mais detalhado reflexo, este pórtico é a ruptura com os convencionais acessos a espaços de festival, trazendo criatividade e o tema do festival ao momento de recepção.
da peça que serve de marco e objeto atrativo do momento que antecede o apogeu do festival. A materialidade da peça é algo extremamente importante na sua relação com o espaço urbano que a rodeia. Os reflexos multiplicados traduzem uma peça “pixelizada” onde o pixel é a garrafa e o reflexo a distorção da envolvente. No momento de atravessamento esta reproduz milhares de pequenos movimentos gerados por cada pessoa e dissolve-se no céu através das formas pontiagudas de cada garrafa
e diversos padrões de formas orgânicas que parecem cruzar-se à medida que os níveis se elevam. A repetição da forma com o apontamento horizontal demarcado pelo cartão favo de abelha enfatiza também as colunatas e frisos que marcavam os grandes monumentos clássicos e nos quais era de extrema relevância o pórtico de acesso. O Glassberg – montanha de vidro – é também uma experiência sensorial para o observador, uma antítese gerada entre a massividade de cada parede representada pelo seu volume e peso, contrastada pela subtileza e fragilidade aparente da garrafa de vidro que a sustenta. Pela sua presença no espaço público até ao mais detalhado reflexo, este pórtico é a ruptura com os convencionais acessos a espaços de festival, trazendo criatividade e o tema do festival ao momento de recepção.
Autores
FAHR 021.3
Colaboradores
António Ribeiro, Joana Negrão
Promotor da obra
Fusing
Tipo de encomenda
Adjudicação direta
Data
2013
Local
Figueira da Foz
FAHR 021.3
Colaboradores
António Ribeiro, Joana Negrão
Promotor da obra
Fusing
Tipo de encomenda
Adjudicação direta
Data
2013
Local
Figueira da Foz