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Requalificação do Monte Latito
Os jardins que envolvem o castelo de Guimarães e o Paço dos Duques de Bragança nasceram nos anos 40 do século que passou.
São seus autores o arquitecto Rogério de Azevedo, autor também do ‘Paço’ tal como conhecemos, e o ‘Engenheiro Silvicultor com Curso de Arquitectura Paisagista’ António Viana Barreto.
Guimarães Capital da Cultura 2012 decide intervir neste espaço público de mais de sete hectares, muito degradado, e que recebe o maior número de visitantes do norte de Portugal.
Entendido como intervenção de restauro, o projecto sistematiza uma operação de manutenção profunda que repõe, no essencial, os princípios fixados pelos seus autores: reabilita as drenagens, retoma e rectifica o desenho dos percursos pedonais, recupera ou melhora os pavimentos e as acessibilidades, reabilita e renova o coberto vegetal e a arborização, reduz ao mínimo os elementos aparentes das infraestruturas e cria um novo sistema de iluminação pública e de iluminação cénica dos edifícios.
Por opção formal e ética, este é um projecto de arquitectura para uma obra que se quis invisível.
Pena que uma manutenção insuficiente não acautele uma nova e progressiva degradação de uma obra de muito baixo custo inicial.
Camilo Cortesão com Mercês Vieira, Miguel Cabral (arquitectos) e Pedro Ginja (engenheiro silvicultor)
Colaborador(es)
Pedro Preto
Especialidades
Luís Matos (engenheiro electrotécnico) José Miguel Araújo (engenheiro civil)
Encomenda
Pública – adjudicação directa
Ano de conclusão
2012
Área geográfica
Guimarães